Adoro o Natal. Adoro o mês de dezembro, com todos os preparativos para esta época natalícia. Desde o pinheiro, o presépio, as decorações de Natal, à compra das prendas, passando pelas compras para a Seia de Natal. Este ano, infelizmente (por estar desempregada), pude acompanhar e participar em todos estes preparativos. Até chegar o dia 24. Rabanadas, aletria, bolos, entradas e jantar. Tudo se fez em família. E esta é uma das melhores tardes do ano. E depois há sempre os mesmos atrasados, os que vão a casa dos vizinhos ou ao café na hora do jantar. Há sempre o "então e são horas de se chegar a casa?". Há sempre o relembrar de "e no ano passado...".
Este ano, estávamos a ver que íamos jantar à luz das velas, mas, cortesia da EDP, lá veio a luz a tempo para não estragar a festa. Dez pessoas à mesa, nove gorros de pai natal e umas renas. A festa estava pronta para começar. Nestes dias, não se pensa em crise, a mesa está cheia de coisas boas e ninguém pensa em "como é que vou enfiar o meu biquíni no próximo verão?". É comer até rebentar. E sabe tão bem!
A tradição manda esperar até à meia-noite para abrir as prendas. Até lá, conversa-se, dança-se, faz-se montagens fotográficas online, e quando nos damos conta, é que já passa da meia-noite! E pode se dizer que o Pai Natal foi bem generoso este ano. Fui brindada com um relógio, uma mala, uma carteira, um livro, dois colares, uma vela, um paninho, uma camisola e uma pecinha da Pandora! Upa, upa! Agora é esvaziar a pança até à próxima terça-feira, que vem aí outro rali, com os mesmos dez, a ver se entramos todos em 2014 com o pé direito, e deixamos para trás um 2013 que já deu o que tinha a dar...
(Para os curiosos, o Mais-que-tudo e eu estivemos em sintonia: um relógio para ti e um relógio para mim, assim ninguém fica amuado!)
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