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3.2.14

Fribourg, a terra que me viu crescer

Escrever sobre a terra que nos viu crescer não é fácil. Escrever sobre os sentimentos que tivemos quando lá voltamos passado 8 anos ainda menos fácil é.
O certo é que foi uma felicidade enorme visitar a minha escola primária, foi um misto de saudade, de sorrisos, de ternura quando fui ver a minha outra escola. Tudo está igual, nada mudou na sua essência. Parece que foi ontem que vim para Portugal. Não foi, foi há (quase) nove anos que voltei ao meu país natal. O país que amo, é verdade, mas terei sempre uma costela suíça. Muito do que sou hoje devo a esses doze anos que passei por lá. Respeito, civismo, saber-estar. Ser. Ser ambiciosa, ser objetiva, ser leal, ser poupada (!). Ter. Ter consciência do que faço e do que digo, ter objetivos na vida. E conseguir, e acreditar, e remar contra a maré.
Voltar a Friburgo, que conheci com a minha mãe, onde a minha irmã nasceu, onde estudei, onde me apaixonei pela primeira vez, onde comecei a viver "socialmente", foi tão bom. Passar esses sentimentos ao Mais-que-tudo foi difícil, nem sempre consegui, mas acredito que as minhas expressões faciais falavam (ainda) mais alto.

Aqui ficam algumas fotos tiradas da "Vieille Ville" (Velha Vila, a parte antiga da cidade) de Friburgo e da majestosa Catedral de S. Nicolau.








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