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24.10.13

Histórias e Livros #1

Gosto de ler desde que me lembro de saber ler. Quando era pequenita, a minha mãezinha gastava fortunas em livros: tenho uma coleção enorme de livros da Disney, outra dos Cinco, outra da Anita e por aí fora. Até que a minha mãe decidiu: "Parou, vamos mazé à biblioteca e escolhes o que queres". E desde os meus 10 anos que me lembro de ir à biblioteca, trazer o máximo de livros permitidos para um mês (5 durante o período letivo, 8 para as férias) e começar já a ler no carro, entre a biblioteca e a nossa casa.
Até que descobri uma personagem que me acompanhou durante quase dez anos, cresci com ela e ela comigo: o Harry Potter. Em livros. (Também já vi todos os filmes, gostei mas... faltava sempre qualquer coisa.) Devorei literalmente os quatro primeiros livros, andava eu no meu 5.º ou 6.º ano. Lia à hora do almoço, depois das aulas, depois dos treinos, antes de ir para a cama, na cama (com a minha pilha elétrica, às escondidas da minha mãe). E esperei, ansiosa, pela saída do 5.º volume, e depois do 6.º
Quando saiu o último livro, já tinha perdido um pouco da "folia" do Harry Potter. Só o li depois de já terem saído os dois últimos livros. Lembro-me de dizer à minha mana (que foi ao cinema ver o último filme) "não me digas quem morreu, porque eu não quero saber!"
Foi uma saga que me encheu de coisas boas, que ficará para sempre marcada na minha memória, foram "os" livros.

Muitos livros passaram pelas minhas mãos, muitos já não me recordo se li ou não, alguns que não gostei, outros que marcaram. Estou aqui a lembrar-me de um em particular, ainda andava eu no meu 8.º ou 9.º ano quando o li. Chamava-se "Tatiana", uma menina russa, de uma família russa, em plena revolução bolchevique. Aconselho a ler, se o encontrarem (eu li-o em francês).



As estantes lá de casa estão cheias de livros, uma mistura de português e francês, entre eles a coleção da Agatha Christie (genial), dois ou três clássicos de Garrett, Paulo Coelho, Fernando Pessoa e Mary Higgins Clark, a coleção do Eça de Queiróz e os "obrigatórios" Nicholas Spark, Dan Brown e José Rodrigues dos Santos, entre tantos outros.
Mais recentemente, li a Trilogia Millenium do sueco Stieg Larsson. Adorei a trama do jornalista envolto em falsas fontes, da hacker e dos seus programas malucos, da junção destes dois cérebros. Depois disto, nunca mais um livro me prendeu tanto.



Já devem ter percebido que não sou muito dada a literatura portuguesa. Não consigo ler Saramago (e tentei, várias vezes), Eça chateia-me (e continuo a tentar), José Rodrigues dos Santos não apaixona (só gostei d'O Anjo Branco). Eu sei que existem muitos mais autores portuguesas e agradeço desde já sugestões para as minhas leituras :)




O livro que acabei ontem à noite. Gostei, mas só isso. (4,90 euros nas promoções da FNAC online. Boa alternativa para quem não quer gastar muito dinheiro em livros e que não gosta de bibliotecas...)

2 comentários:

  1. José Luís Peixoto, eu gosto, mas não sei se vais gostar. Às vezes é difícil de ler, mas mesmo assim eu gosto

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  2. Se procuras ler nomes portugueses, tens de ler obrigatoriamente Inês Pedrosa. Nem que seja só para "conheceres". Nem toda a gente fica fã. Mas assim coisas internacionais que vale a pena: David Nicholls (já tem dois em Portugal) e Camila Lackberg (são policiais ao género de Stieg Larsson, vale mesmo a pena). Espero que sejam sugestoes boas (vamos ser sinceras, Nicholas Sparks é o maior enjoo de sempre!), livros é comigo ;)

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